Menina e moça, recortada por sete colinas e à beira-rio plantada, Lisboa guarda, em cada pedra da calçada, pedaços de história. Com mais de 20 séculos de existência, a capital é o centro da vida cultural e política do país.
Viaje connosco pelos 15 lugares mais emblemáticos da cidade. Comece por apanhar o famoso elétrico 28. E depois? Desfrute do que Lisboa lhe tem para mostrar.
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A poucos metros do miradouro da Graça e em frente à Igreja da Senhora do Monte, encontra um dos marcos históricos mais importantes de Lisboa. Foi no atual miradouro da Senhora do Monte que D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, instalou o acampamento para conquistar Lisboa. É provavelmente o lugar com uma das melhores vistas panorâmicas sobre a cidade. Se pretende tranquilidade, está no sítio certo.
No cimo da colina, ergue-se o Castelo de São Jorge, um monumento icónico da cidade de Lisboa. Foi um importante elemento militar, fazendo parte de um sistema defensivo complexo, transformado ao longo dos anos. Tem três portas de acesso ao seu interior, 10 torreões adossados à muralha e uma torre ao centro.
As características do castelo, tal como hoje o conhecemos, resultam das transformações ocorridas no tempo de D. Afonso III e/ou D. Dinis, reis da primeira dinastia.
Mantenha-se no 28! Quem vai a descer do Castelo de São Jorge para a Sé Catedral passa pelo largo das Portas do Sol. Aqui, pode ver vestígios da antiga cerca moura e deliciar-se com a vista do miradouro sobre o Convento de São Vicente de Fora, o Panteão Nacional, o bairro de Alfama e os seu becos castiços, o rio Tejo e, ainda, a margem Sul. Encontra também uma estátua de São Vicente, padroeiro da cidade de Lisboa.
Com detalhes de três estilos arquitetónicos (românico, barroco e neoclássico), a Sé Catedral de Lisboa é a igreja mais antiga da capital. Foi construída no reinado de D. Afonso Henriques, em 1147, e é atualmente um dos ex-libris da cidade. Parte do edifício ficou destruída com o terramoto de 1755, tendo sido reconstruída anos mais tarde. Em 1910, foi classificada como monumento nacional.
A Sé de Lisboa possui um acervo único, o Tesouro da Sé Patriarcal. Ao longo das várias salas, pode encontrar vários objetos dedicados à vida religiosa. Hoje em dia, ainda se celebram missas na Catedral de Lisboa.
Poucos metros abaixo da Sé de Lisboa, pode visitar a Igreja de Santo António, dedicada à vida de Fernando de Bulhões (nome de batismo de Santo António), nascido no final do século XII. Morreu em Pádua, a 13 de junho de 1231 (daí o feriado municipal de Lisboa ser nesta data), e foi canonizado menos de um ano depois.
Na Baixa de Lisboa, ou Baixa Pombalina, caminhe em direção ao rio e aprecie a arquitetura dos edifícios, pensada por Marquês de Pombal, após o terramoto de 1755. Um dos “cartões de visitas” da cidade é a Praça do Comércio, também conhecida como Terreiro do Paço. Beijado pelo rio Tejo, este foi o local onde estava localizado o palácio dos antigos reis de Portugal, durante cerca de dois séculos.
Atualmente, com cerca de 36 mil metros quadrados, é palco de vários departamentos do Governo e de locais culturais. Sob o olhar atento da estátua de D. José, a Praça do Comércio foi, durante vários anos, a entrada nobre para a cidade, onde desembarcaram figuras importantes da esfera mundial.
A ligar a Praça do Comércio ao Rossio está uma das ruas mais emblemáticas da cidade: a rua Augusta. É uma das ruas mais movimentadas de Lisboa. De cada lado da Augusta, estão a rua da Prata e a do Ouro (nomes estes que derivam do facto de, outrora, terem sido ruas reservadas aos artesãos que trabalhavam estes materiais preciosos).
É na rua do Ouro que se ergue o Elevador de Santa Justa. Está operacional desde 1902 (na altura funcionava a vapor) e liga a rua do Ouro ao Largo do Carmo. A torre do elevador é construída em ferro fundido e decorada com elementos em filigrana. Tem 45 metros de altura e uma das melhores vistas sobre a cidade.
Suba no elevador de Santa Justa e saia aqui mesmo. O Largo do Carmo testemunhou momentos decisivos da Revolução de Abril de 1974, sendo palco da queda do regime ditatorial português. É também neste largo que fica o Museu Arqueológico, instalado nas ruínas do Carmo, que ainda ostenta as marcas do terramoto de 1755.
Aproveite e passeie pelo Chiado, um dos bairros mais populares de Lisboa. Nele encontra lojas, livrarias antigas, teatros, edifícios históricos e cafés. No século XX, acolheu muitos artistas portugueses. Sente-se e beba algo na esplanada d’A Brasileira, café frequentado, na altura, pelo escritor português, Fernando Pessoa.
Na Praça do Rossio, encontra o Teatro D. Maria II, que abriu portas em 1846, em pleno reinado de D. Maria II (daí o nome do teatro). Foi construído sobre as fundações do antigo Palácio dos Estaus, sede da Inquisição.
A coleção do Museu do Oriente evidencia a presença portuguesa na Índia, na China, no Japão e em Timor. O museu tem duas exposições permanentes: uma dedicada aos vestígios e objetos, reunidos ao longo dos anos, que testemunham as relações com os países asiáticos, e outra mais direcionada para as vertentes religiosa e mitológica.
Belém é a freguesia mais ocidental de Lisboa. Dela partiram, no século XV, as caravelas de Vasco da Gama, rumo à descoberta do caminho marítimo para a índia, e as de Pedro Álvares Cabral, que viriam a descobrir o Brasil.
É nesta região que podemos encontrar o Mosteiro dos Jerónimos, obra-prima manuelina do século XVI, fundada pelo rei D. Manuel I e classificada como Património Mundial da UNESCO. No interior do mosteiro, podemos encontrar os cenotáfios de Luís de Camões e de Vasco da Gama, bem como as sepulturas dos descendentes de D. Manuel.
A Torre de Belém (edifício de defesa contra possíveis invasões e ataques vindos do Tejo) e o Padrão dos Descobrimentos (monumentos com 52 metros de altura em homenagem ao Infante D. Henrique e aos Descobrimentos) também fazem parte da paisagem arquitetónica de Belém.
Não se vá embora sem provar os famosos Pastéis de Belém, fabricados na Antiga Confeitaria de Belém desde 1837.
Regresse à Praça da Figueira e apanhe o metro até à estação do Oriente, no Parque das Nações. Situada no extremo oriental de Lisboa e construída para a Expo’98, é uma das zonas mais modernas da cidade. Tem uma oferta cultural e científica muito diversificada, com a presença de edifícios como o Pavilhão do Conhecimento, o Casino de Lisboa e o Oceanário. Neste último, pode encontrar várias espécies marinhas.
Perto da Praça de Espanha, pode visitar o Museu Gulbenkian, situado no jardim da Fundação Calouste Gulbenkian. Este museu contempla núcleos de arte egípcia, greco-romana, mesopotâmia e do extremo oriente.
No mesmo lugar, encontra também o Centro de Arte Moderna, do qual fazem parte as obras de Almada Negreiros, Amadeo Souza-Cardoso, Nadir Afonso e Paula Rêgo.
Na zona de Sete Rios, visite o Jardim Zoológico com mais de 120 anos de história. Um programa ideal para fazer em família, podendo contactar com cerca de dois mil animais de mais de 300 espécies.
O Jardim Zoológico assume, ainda, a missão de ser um centro de conservação de espécies vulneráveis e ameaçadas pela extinção.
Outros destinos: descubra as maravilhas escondidas nas cidades de Évora, Faro e Funchal.
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