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Piscina de condomínio: regras de utilização

 

Uma piscina é um local de brincadeira e diversão, mas há regras básicas que devem ficar definidas no regulamento do condomínio.

Regras de utilização da piscina de condomínio

Eis alguns exemplos do que deve estar contemplado no regulamento do condomínio acerca da utilização das piscinas:

  • normas sobre o acesso à piscina, ou seja, se é exclusiva aos condóminos ou se pode ser frequentada por familiares e amigos;

  • a possibilidade de cedência das instalações para a celebração de eventos, como festas de aniversário;

  • horários de acesso, podendo ser vedada a utilização em determinados dias ou horas (por exemplo, para manutenção);

  • regras de conduta (higiene e vigilância, por exemplo).

Saiba mais sobre o que é, para que serve e como pode ser alterado o regulamento do condomínio

Conduta de segurança na piscina

Nas piscinas, sobretudo as particulares, que não costumam ser vigiadas, é preciso ter atenção redobrada com as crianças. De acordo com as estatísticas da Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI), o afogamento é uma das principais causas de morte de crianças em Portugal.

O administrador do condomínio com piscina deve estar atento às atitudes adotadas durante a utilização da piscina e ter a capacidade de orientar os condóminos que desfrutam da mesma, nomeadamente acompanhantes de crianças.

10 comportamentos a adotar

  1. Não deixar as crianças correr à volta da piscina. Desta forma, evitam-se quedas que se podem revelar graves.
  2. Proibir, sem exceções, os empurrões e mergulhos aparatosos para a água.
  3. Desencorajar gritos que possam dificultar a perceção de um pedido de ajuda e impedir um salvamento oportuno.
  4. Evitar a utilização de boias e colchões, pois podem virar ou romper-se e originar situações de perigo.
  5. Nunca entrar na piscina se houver tempestades ou trovoadas.
  6. Não deixar brinquedos ou outros atrativos próximos da piscina ou dentro de água. As crianças podem vê-los e querer apanhá-los, caindo na piscina.
  7. Não permitir brincadeiras perto de piscinas sem vedação. É aconselhável a existência de uma barreira física, como fecho automático de segurança, que separe as piscinas das construções adjacentes ou jardim, para que se evitem quedas acidentais e possíveis afogamentos.
  8. Não imergir completamente as crianças, especialmente se ainda não tiverem aprendido a controlar a respiração.
  9. Nunca deixar as crianças nas piscinas sem a supervisão de um adulto.
  10. Desencorajar brincadeiras com os equipamentos elétricos da piscina (botões, chaves e orifícios). Estes devem estar adequadamente protegidos por sistemas de corte e fora do alcance das crianças.

A limpeza e manutenção adequadas também fazem parte da segurança na piscina. Conheça os procedimentos mais importantes