O relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o valor dos preços de arrendamento revela que as regiões da Grande Lisboa, da Península de Setúbal, Algarve e Madeira lideram o ranking da subida da renda mediana de casas no final de 2023.
No último trimestre do ano passado, o valor mediano nacional da subida dos valores do arrendamento foi de 11,6%, correspondente aos mais de 23 mil novos contratos celebrados no país. O aumento é verificado por comparação ao período homólogo de 2022.
O aumento verificado na Área Metropolitana da capital superou o de quaisquer outras regiões. Foi de 11,93 euros por metro quadrado. Em Setúbal, a subida foi de 8,92 euros por metro quadrado.
De destacar, também, o Algarve e a Madeira, com 8,33 euros por metro quadrado, à frente da Área Metropolitana do Porto, que quase atingiu os 8 euros por metro quadrado.
Em comparação com o último trimestre de 2022, apesar do aumento dos valores de arrendamento, o número de novos contratos também subiu: um acréscimo de 4,5% comparando os últimos trimestres de 2023 e 2022.
A única região do país a registar uma descida por comparação a período homólogo foi a dos Açores: o valor mediano das rendas caiu 3,2 por cento.
O relatório do INE também reflete os valores por município. Nos 24 que somam mais de 100 mil habitantes, três destacam-se por apresentarem aumentos de rendas superiores a 20%: Funchal (23,%), Setúbal (21%) e Vila Franca de Xira (20,3%). Lisboa apresenta a maior renda mediana (15,51 euros por metro quadrado).
Em seis destes 24 concelhos o número de novos contratos diminuiu, em especial na Maia (menos 13% de novos contratos) e Funchal, com menos 10 por cento.