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Crianças: brincadeiras com água em casa pedem atenção redobrada

Com o calor, regressam as brincadeiras junto à água. Mas há que manter as crianças sob apertada vigilância, mesmo em casa. Saiba que cuidados ter.

 

O tempo quente pede água. Em casa, reativa-se a piscina, ou enche-se a banheira ou outros recipientes com água para refrescar e entreter as crianças. Mas para que a brincadeira não termine em tragédia, todos os cuidados são poucos. Uma criança pode afogar-se em apenas alguns minutos, silenciosamente, numa altura de água de poucos centímetros.

O afogamento é a segunda causa de morte acidental nas crianças. Saiba como prevenir acidentes e tornar as brincadeiras aquáticas em casa mais seguras.

Conselhos de segurança para brincar com água em casa

  • Nunca perca as crianças de vista. Uma distração momentânea pode ser o suficiente para não conseguir evitar um acidente. Redobre a atenção em dias de festa.
  • Mantenha a vigilância mesmo que as crianças saibam nadar. Ensine-lhes desde cedo as regras de segurança em ambiente aquático.
  • A utilização de auxiliares de flutuação (coletes de suporte à natação ou braçadeiras) não dispensa a observação constante. Estes equipamentos são uma mais-valia caso as crianças fiquem em dificuldades, se sintam cansadas ou caiam à água, mas não evitam o afogamento. Para cumprirem a sua função, devem possuir determinadas características e ser corretamente utilizados. No caso das braçadeiras, são preferíveis os modelos em material flutuante e não insuflável. Se forem insufláveis, devem ter pipos com saída de ar controlada e duas câmaras-de-ar independentes, de preferência em forma de anel à volta do braço. Em cada colocação, acabe de enchê-las já no braço, para que fiquem bem ajustadas e a criança não as consiga retirar facilmente, nem caiam com o movimento.
  • Evite boias e colchões insufláveis, pois não passam de brinquedos e são perigosos (viram-se facilmente, são arrastados pelo vento, entre outras situações).
  • Crianças com menos de três anos não devem ser deixadas sozinhas na banheira ou numa piscina, nem por um único segundo. Se tiver mesmo de se afastar, por exemplo, para abrir a porta da casa ou atender o telefone, tire a criança da água e leve-a consigo.
  • A água de baldes, alguidares, banheiras e pequenas piscinas deve ser despejada totalmente logo a seguir à utilização.
  • Dificulte o acesso das crianças aos locais com água. Vede tanques e piscinas, mesmo as insufláveis, com uma barreira vertical (no mínimo, 110 cm de altura), sem elementos escaláveis, nem aberturas de largura superior a 9 cm, e com portão de fecho automático e abertura para fora.

Em caso de afogamento

  • Tente retirar a criança da água com a maior brevidade possível, sem colocar em risco a sua própria segurança.
  • Ligue 112.
  • Se necessário, faça reanimação cardiorrespiratória. É sempre útil tirar um curso de suporte básico de vida, de preferência direcionado para a idade pediátrica.
Conteúdo produzido em parceria com a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI)

 

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