Adotou um novo companheiro de vida? A partir de agora pode contar com um amigo para todas as horas, mas que também precisa de proteção.
Apesar de não ser obrigatório, exceto para raças consideradas perigosas, contratar um seguro animal, que alivie a fatura do veterinário, pode ser uma mais-valia.
Descubra qual é o melhor seguro para o seu animal de companhia.
Na escolha da apólice deverá ter em conta quatro questões:
A maioria dos produtos mais completos abrange as coberturas de responsabilidade civil, despesas veterinárias e cirurgias por doença ou acidente.
Ter a cobertura de responsabilidade civil permite-lhe estar coberto em caso de danos provocados a terceiros pelo seu animal de companhia. Esta cobertura é obrigatória para raças consideradas potencialmente perigosas (cão-de-fila brasileiro, dogue-argentino, rottweiler e pit bull terrier, por exemplo) e o capital mínimo deverá ser de 50 mil euros. Por vezes, esta cobertura já está incluída no seguro multirriscos-habitação, no âmbito da cobertura de responsabilidade civil familiar.
Consultas, tratamentos e exames ficarão abrangidos na cobertura de despesas veterinárias. Caso seja necessária uma cirurgia devido a doença ou acidente, regra geral, terá de recorrer a uma unidade que pertença à rede de prestadores. Os capitais seguros variam bastante, e há até quem tenha um limite único para cirurgia, sem ter de especificar se foi por acidente ou doença.
A escolha entre um seguro de reembolso ou por uma modalidade que funcione com uma rede de prestadores depende de alguns fatores, nomeadamente, o tipo de utilização pretendida e a sua área de residência.
Se quer ter a liberdade de escolher onde quer levar o seu amigo de companhia, é preferível optar pelo seguro de reembolso. Assim, conte com cerca de 100 euros por ano, dependendo do tipo de proteção, e some-lhes o custo das franquias.
Se, por sua vez, morar numa zona urbana ou junto ao litoral, encontrará prestadores da rede perto de casa. Nestes seguros, há um período de carência, que varia entre os 30 e os 90 dias para a utilização do capital destinado a despesas veterinárias e/ou cirurgia.
Regra geral, é imposto um limite de idade para a adesão ou para aceder a determinadas coberturas. Há seguros que só podem ser contratados se o animal tiver até sete anos, por exemplo. Assim, para os animais mais velhos, a solução passa por escolher uma apólice básica, com apenas descontos na rede de prestadores de serviços.
Também nos seguros para animais há várias exclusões. Por exemplo, se um cão vier a sofrer de displasia da anca, os tratamentos associados deixarão de estar cobertos. Mais: se o animal já tiver uma doença, incapacidade ou lesão, a companhia não cobre as despesas de tratamento.
Sabia que há um limite de animais de estimação que pode ter em casa? Conheça o número de cães e gatos com o qual pode partilhar o seu lar.
Veja, ainda, tudo o precisa de saber para proteger o seu amigo de quatro patas.