Para organizar as suas finanças pessoais, comece por fazer um orçamento doméstico, o mais detalhado possível. Não se esqueça de o atualizar sempre que registar entradas ou saídas de dinheiro.
Dado o primeiro passo, conheça seis dicas que podem ajudá-lo a manter (ou recuperar) a estabilidade financeira de que precisa para ter uma maior qualidade de vida.
Com o orçamento atualizado, pode facilmente identificar quais são os seus maiores problemas (dívidas, serviços demasiado caros, aquisição de bens e serviços supérfluos, etc.) e criar um plano para os combater com a maior celeridade possível. Um orçamento representará uma fotografia da sua situação financeira.
Se reúne grande parte destes problemas, faça um plano a um prazo um pouco mais longo para os eliminar gradualmente. O fundamental é planear e cumprir. Os objetivos têm de ser mensuráveis e exequíveis num determinado prazo, caso contrário poderá não atingir os seus desejos.
Lembre-se ainda de calcular a sua taxa de esforço relativamente aos créditos que tem em curso. Pode ser uma base para o desenvolvimento da restante estratégia. Desaconselhamos que o conjunto de créditos já contratados ultrapasse os 35% do orçamento mensal do seu agregado familiar.
Por vezes, pode estar a pagar a mais por um serviço que é possível ter com a mesma qualidade, mas mais em conta.
Recorde as ideias para começar o ano a poupar nas contas da casa. Pode fazer uma lista de compras com base nos pratos que vai confecionar durante a semana, evitando comprar produtos que já tem ou que dificilmente irá consumir em tempo útil.
Quanto mais organizada estiver a casa, menor a probabilidade de comprar coisas de que não precisa. Se tudo estiver arrumado, evitará acumular produtos, seja material de escritório que já tem, mas não se lembra onde guardou; detergentes que estão escondidos atrás de outros; ou até mesmo roupa que não encontra, por muitas voltas que dê ao armário.
Um ou dois euros a mais na conta de eletricidade ou das telecomunicações pode não parecer nada, mas é dinheiro que está a perder. Pagar as contas logo que as recebe evita coimas e juros de mora, caso deixe passar o prazo-limite.
Pagar as contas dentro do prazo é fundamental em matéria de pagamentos às Finanças e à Segurança Social. Se tem alguma obrigação em falta e tiver possibilidade de pagar, faça-o de uma só vez, para evitar a cobrança de juros de mora e demais encargos, que são aplicados nos pagamentos a prestações e acumulam sobre a dívida.
Uma dívida ao Estado pode arrastar-se durante anos e nem sempre é claro até quando é obrigatório pagá-las. Na maioria dos casos, quanto mais tempo demorar a pagar, maior será a despesa. Para evitar pagar mais do que é devido, mantenha-se bem informado e resolva a situação o mais rapidamente possível.
Um orçamento familiar é mais do que o seu orçamento. Se é casado e/ou tem filhos ou outras pessoas a cargo, tem necessariamente de os envolver. De outro modo, não resulta.
Se alguém fizer uma despesa não prevista mais avultada, poderá pôr em causa todo o trabalho de planeamento. Por isso, envolva a família no desenho do orçamento e na sua atualização permanente, incluindo as crianças, para que possam perceber, desde cedo, a necessidade de estabelecer prioridades.
Para o efeito, deve: