O termo domótica é-lhe familiar? Pode ser descrito como robótica doméstica e pretende que todos os equipamentos elétricos ou eletrónicos de uma casa possam ser controlados através de um sistema central. Este controlo pode ser remoto ou local.
No fundo, é ter uma casa inteligente. Desta forma, passa a poder controlar a climatização do seu lar, a iluminação de cada divisão, os estores e até os eletrodomésticos, apenas através de uma aplicação ou comandos de voz, por exemplo.
Uma casa inteligente pode requer algum investimento. No entanto, é perfeitamente possível fazer algumas implementações simples com poucas dezenas de euros. Quando tomar a decisão de tornar a sua casa mais eficiente, é importante pensá-la como um todo. Por isso, antes de entrar nesta aventura, informe-se junto de várias empresas da área, aconselhe-se com profissionais e faça contas.
Se pretende diminuir a sua fatura da eletricidade, a médio prazo, a domótica é uma solução bastante viável. Por exemplo, pode programar os eletrodomésticos para trabalharem nos horários com tarifa mais baixa (se tiver um tarifário bi-horário). Também pode distribuir melhor os consumos ao longo do dia e, com isso, contratar um fator de potência menor e mais barato.
Ao ter todo o controlo da parte elétrica e eletrónica da sua casa, pode, a longo prazo, reduzir o consumo energético e poupar significativamente. Sabe aquela luz que deixou acesa na sala? Apague-a em poucos segundos através do telemóvel e com a sua voz.
Pode utilizar o site Poupawatt para saber quanto gasta de eletricidade.
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Por ano, os portugueses gastam muito dinheiro em eletricidade e equipamentos de climatização. No inverno, as casas estão frias e precisam de ser aquecidas; no verão, a situação inverte-se: está bastante calor e um lar fresco é urgente.
Com uma casa inteligente, pode reduzir os custos associados aos aparelhos que utiliza para arrefecer e aquecer a sua habitação, climatizando-a mesmo que não esteja em casa. Assim, quando chegar, o ambiente está do seu agrado.
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Apesar de ser preciso um grande investimento nos serviços de segurança de uma casa inteligente, existem várias soluções que o fazem sentir-se mais seguro.
Instalação de câmaras de vigilância, de controlo de segurança nas portas e de sensores de movimento e de fumo, por exemplo, são algumas opções que pode adotar.
Com uma casa inteligente, vai poder poupar bastante tempo, pois muitas tarefas podem ser automatizadas através de uma aplicação. A domótica veio ajudá-lo a gerir a sua vida pessoal de forma mais prática, permitindo-o investir na família e nos momentos de descanso.
Todas as funcionalidades da sua casa podem ser controladas na aplicação do telemóvel ou através de comandos de voz. Quer mais conforto do que isto? Apagar e acender luzes sem ter de se levantar, por exemplo, são pequenos pormenores que podem fazer toda a diferença no seu conforto.
Uma casa inteligente não está a salvo de potenciais crimes informáticos, tais como ataques de hackers ou cortes energéticos.
Esta questão depende da tecnologia que foi instalada e do nível de segurança que a empresa que escolheu para o seu projeto confere.
Os serviços e os produtos que contratou podem ficar desatualizados em pouco tempo.
Uma casa inteligente requer uma forte conexão à internet e, como tal, os aparelhos devem estar preparados para tal. Em caso de falhas ou cortes de internet, os sistemas ficam offline e alguns dos equipamentos podem deixar de funcionar.
Para que todos os aparelhos continuem a funcionar na perfeição, terá de investir, esporadicamente, tempo para atualizar o software. Também pode acontecer que o fabricante deixe de suportar novas atualizações de segurança e, nesse caso, é recomendado substituir os aparelhos.
Casa inteligente é sinónimo de bastante tecnologia. Se tem dificuldades em manusear e lidar com algumas ferramentas tecnológicas, pode ser difícil orientar-se no mundo da domótica.
A maioria dos sistemas são intuitivos, mas, se não domina minimamente certas tecnologias, pode ser um investimento demasiado elevado para o que vai usufruir.