A gestão das finanças familiares obriga a ter uma noção muito clara do orçamento mensal, equilibrando as receitas e as despesas. Num condomínio, a gestão deve ser feita mais ou menos da mesma forma.
As quotas são o lado positivo do orçamento do prédio, ou seja, as receitas. Provêm dos condóminos, mas não foram pensadas só para lhe arranjar mais uma despesa no final de cada mês.
O dinheiro proveniente do pagamento das quotas serve para fazer face a despesas e, acima de tudo, para manter o bom funcionamento do edifício.
Para definir o valor da quota total tem de conhecer as despesas do prédio. Quando construir o mapa do orçamento do seu condomínio, detalhe ao máximo todas as despesas esperadas, mas também as receitas, como quotas, juros de aplicações de poupanças, arrendamento de espaços comuns, etc. Desta forma, tornará a gestão financeira do condomínio mais transparente.
Para calcular o valor das receitas necessárias, deve somar todas as despesas que o prédio tem ou pode vir a ter. Acrescente 10%, referente ao fundo comum de reserva. Obrigatório por lei, trata-se de uma espécie de poupança para acudir a situações inesperadas.
Por norma, o valor da quota de cada condómino é definido de acordo com a permilagem. Tipicamente, os apartamentos maiores pagam mais quota. No entanto, caso o condomínio assim o decida, também podem ser pagas em partes iguais.
Descubra como se faz a repartição das despesas do condomínio
Contas feitas, se o valor total das despesas ultrapassar o valor total das receitas, as quotas não foram bem definidas.
Há condóminos com quotas em atraso? É importante não deixar acumular o montante em dívida. Veja no vídeo como recuperar as quotas de condomínio.